CAPITULO I
AS PLANÍCIES DE EDHENVAR
Era outono nas planícies frescas de Edhenvar, chamada também de “terras sagradas”. O sol ainda não se levantara, mas uma faixa em tom vermelho claro no horizonte a leste dava a certeza que o nascer do dia estava próximo. As estrelas ainda estavam suspensas, com um brilho débil, no céu que começava a clarear. Ainda deitado Baldenor contemplava toda essa beleza, tentando esquecer as tristes lembranças que teimavam surgir em sua mente, tentando ofuscar, sem sucesso, aquele instante mágico e lúgubre que fazia o sofrido andarilho ter esperanças que ainda havia motivos para acreditar que um dia tudo de ruim do passado e do presente seriam lançados no mar de esquecimento total e a humanidade pudesse contemplar tudo aquilo que um dia nos foi prometido e devido a ganância de alguns, nos foi negado até que se cumpram todos os propósitos do destino do homem.
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